E o despertador soou, em um frenético tom de nostalgia começava-se mais um relevante dia na vida de Clarice. De pés no chão, ela se pôs no caminho da sala, para relembrar o acontecido irrevogável.
- Ainda sinto o aroma do medo - balbuciou - Nada, jamais, foi tão refutável como ontem.
Quando no centro da sala está, ela solta um sorriso de canto e se coloca num pranto desnorteado. Confusa.
- Foi por amor! Foi por amor! - Suspira profundamente - Ele me ama!
Visualmente, uma questão de angústia. Que medo era esse? Quem a amava? Perguntas triviais. Voltemos a Clarice, que naquele instante já se jogara no chão e subtamente relembrava do diálogo na noite anterior ('acontecido irrevogável').
- Por ti eu lutei e lutaria com todas as forças - Rebuscou ele.
- Mas eu tenho medo de um dia te perder - Expressiva.
- É o problema do amor! Eu vou, mas pense, lá estarei...
Ela se levanta, limpa as lágrimas da face e, em seu presente momento, conclui que 'ele não voltaria mais'.
Pusilanimidade!