terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Soneto da Impulsividade


Irrefletidamente...

Estarei, às vezes, tão perto do incerto,
Quando todo desatino me doer.
Viverei sem ter um mundo descoberto,
Paixão sofrida ei de esmoer.

Se o amor fácil suspirar,
Águas-vivas retornarão.
Profundas brisas de mar,
Distintos acordes na canção.

Tristeza, não mais que entristeça.
Confuso, estarás no fim das letras.
Vivo, viverás.

A obviedade é terrena.
A eternidade é pequena.
Mas o amor, é puro e sincero!

Pusilanimidade


E o despertador soou, em um frenético tom de nostalgia começava-se mais um relevante dia na vida de Clarice. De pés no chão, ela se pôs no caminho da sala, para relembrar o acontecido irrevogável.

- Ainda sinto o aroma do medo - balbuciou - Nada, jamais, foi tão refutável como ontem.

Quando no centro da sala está, ela solta um sorriso de canto e se coloca num pranto desnorteado. Confusa.

- Foi por amor! Foi por amor! - Suspira profundamente - Ele me ama!

Visualmente, uma questão de angústia. Que medo era esse? Quem a amava? Perguntas triviais. Voltemos a Clarice, que naquele instante já se jogara no chão e subtamente relembrava do diálogo na noite anterior ('acontecido irrevogável').

- Por ti eu lutei e lutaria com todas as forças - Rebuscou ele.

- Mas eu tenho medo de um dia te perder - Expressiva.

- É o problema do amor! Eu vou, mas pense, lá estarei...

Ela se levanta, limpa as lágrimas da face e, em seu presente momento, conclui que 'ele não voltaria mais'.

Pusilanimidade!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ciúme, a face da vergonha

O que vem a ser o ciúme? Às vezes paro pra pensar e não consigo resposta. Não entendo o porque agir de uma forma tão inóspita, intolerável. E assim, no calor das palavras, vão surgindo as brincadeiras inutilizáveis com esse sentimento...

Definitivamente isso é indescritível, o que as pessoas podem fazer e 'faço', quer dizer, fazem por ele. Algumas definições indicam tal como insegurança em um relacionamento, outras como excesso de proteção e várias, como o dono do blog, nem tem ideia do que seja, só sabe que age assim e se envergonha por isso.

É esse jeito leviano de agir que corroe por dentro, que certamente fere os sentimentos da pessoa amada. Desculpas não fazem esquecer atitudes ridiculamente enciumadas, é deprecioso tolerar tamanha ignorância. Ato infindável.

Desnorteante!

...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Amor Incondicional

É, voltemos a balbuciar neste blog. Há mais de um ano não passo por esse complexo mundo, nem ao menos para anunciar as simples poesias, apaixonantes canções, vigorosas histórias... os mais belos e inventivos dizeres. Então olá para quem passar por aqui! Farei assim uma promessa:

Quando o tempo restar,
A loucura vagar,
As ideias voar
E subtamente estar...

Escreverei.

E com este breve e singelo 'poeminha'... Por que não apresentarmos um de reinício? E melhor ainda com um toque de romance, de paixão, de alegria, que isso tudo traz! Simples, mas complexo...


Num sonho de verão:
Olhares,
Carinhos,
Beijos...
Paixão!

E o amor acontece.
Alegria floresce.
É o coração de um plebeu,
Na história de uma princesa...

Viver,
Amar!
Amar,
Viver!

Simples condição:
Respeito e afeição.
Receita fabulosa,
Puro amor incondicional!

E vivem-se felizes...
Para todo o sempre.

PS.: Como visto... o mais simples e belo dos amores: um plebeu e uma princesa... e o doce final feliz (no mínimo, para sempre).